O objetivo da generalização é permitir ao aprendente lidar com novas situações. É assim que van Hiele (1986, p. 24) define o discernimento: “O discernimento existe quando uma pessoa age numa nova situação de forma adequada e com intenção”. A pessoa não age ao acaso, mas de acordo com um padrão, uma estrutura mental que representa uma conceptualização abstrata que pode ser aplicada a muitas situações e contextos diferentes.
Kolb (2015) chamou a esta etapa da sua Teoria da Aprendizagem Experimental Experimental Activa porque não existe uma forma distinta da experiência para a aplicação. Muitas vezes, a reflexão sobre a experiência leva a uma compreensão mais ou menos vaga do padrão subjacente e de algumas implicações possíveis. Depois, os aprendentes têm de experimentar se a interpretação foi adequada, fazendo uma experiência de planeamento e aplicação do que aprenderam a uma nova situação. Isto acontecerá após as actividades descritas nas directrizes pedagógicas que desenvolvemos no projecto. As possibilidades para essas aplicações são mencionadas na maioria dos documentos e nos cenários e narrativas.
Esta etapa do Ciclo de Aprendizagem Experimental consiste em mudar ativamente o seu comportamento de acordo com as suas respostas às perguntas “Agora, o quê?” Isto pode ser um desafio, e pode ser útil para os educadores encontrarem “amigos críticos“. Os amigos críticos são colegas que se reúnem regularmente para analisar a prática uns dos outros. Eles utilizam fontes externas e a sua própria experiência para descobrir o que constitui um bom ensino e aprendizagem. Visitam uns aos outros na sala de aula, dão feedback, e partilham o que funciona melhor para a aprendizagem das crianças.